segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ANTÍPATRO (Regente 334 -323 e 321 - 319)

Antípatro (ca. 397 aC - 319 a.C.) foi um general macedônio e um apoiador dos reis Filipe II e Alexandre III, o Grande, da Macedônia. Antípatro nasceu como um dos filhos de um nobre macedônio chamado Iolaus ou Iollas. Antípatro tinha um irmão chamado Cassandro, que era o pai de Antígona e avô materno de Berenice I do Egito. Antípatro casou-se com uma mulher não identificada e teve seis filhos: três filhos, Cassandro, Iolaus e Pleistarco; e três filhas: Fila, Eurídice do Egito e Nicéia da Macedônia. Ele foi regente da Macedônia durante a campanha de Alexandre III na Ásia e depois regeu brevemente todo o Império Macedônico. Dele toma o nome a dinastia Antipátrida que veio a governar a Macedônia depois da dinastia Argéada.
Coroa de folhas de ouro da antiga Macedônia 

O Soldado
Antípatro serviu como soldado e diplomata sob os reis Pérdicas III (365-360) e Filipe II (360-336) e parece ter desenvolvido um interesse pessoal na educação do príncipe Alexandre (Magno). Em 342 foi nomeado por Filipe II para governar como regente enquanto o rei realizou por três anos uma dura e bem-sucedida campanha contra trácios e tribos citas, que estendeu o domínio macedônio até o Helesponto. Ainda em 342 a.C., quando os atenienses tentaram assumir o controle das cidades da Eubeia e expulsar os governantes pró-macedônios, ele enviou tropas macedônicas para detê-los. No outono do mesmo ano, foi Antípatro a Delfos, como representante de Filipe na Liga Anfictiônica, uma organização religiosa à qual tinha sido admitida a Macedônia em 346 a.C. Após a vitória triunfal da Macedônia sobre os gregos na Batalha de Queroneia em 338, Antípatro foi enviado como embaixador a Atenas (337-336 aC) para negociar um tratado de paz e devolver os restos mortais dos atenienses que caíram na batalha. Abaixo, leão comemorativo da vitória macedônica na Batalha de Queroneia.
Inicialmente Antípatro era um grande amigo tanto do jovem Alexandre como de sua mãe, Olímpia, havendo até boatos de que ele era o pai de Alexandre. Posteriormente o velho general e a rainha-mãe se tornaram inimigos. Quando do assassinato de Filipe II (336 a.C.), o clima para a sucessão ao trono da Macedônia era instável havendo muitos candidatos. Antípatro foi um dos que ajudaram Alexandre III, mais conhecido como Alexandre, o Grande, ou Alexandre Magno, a tomar posse do reino assegurando ao jovem rei o apoio do exército. Antípatro participou com Alexandre na campanha contra Tebas que se revoltara contra a Macedônia.
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A Macedônia quando da morte de Filipe II em 336 a.C.

O Regente
Antípatro juntou-se a Parmênion, outro antigo e valoroso militar macedônio, em aconselhar a Alexandre não iniciar sua expedição contra o Império Persa antes de casar-se visando garantir uma sucessão tranquila ao trono caso o rei morresse durante a expedição. Alexandre não acatou o conselho de seus generais. Por ocasião da partida do rei em 334, ele foi deixado como regente na Macedônia e nomeado general (strategos) das forças macedônicas na Europa. Cassandro, filho de Antípatro, não acompanhou o rei rumo à Ásia permanecendo na corte. A porção européia do Império Macedônico (Macedônia, Grécia e Trácia) mostrou-se inicialmente bastante agitada e Antípatro também teve que enviar reforços à campanha na Ásia, enquanto  Alexandre estava em Górdio, capital da Frígia, no inverno de 334-333 a.C. A frota persa comandada por Mêmnon de Rodes, mercenário grego a serviço dos persas, e Farnabazo, sátrapa da Cilícia, era um perigo considerável para a Antípatro, pois travando a guerra no mar Egeu a frota era uma ameaça de guerra também na Europa. 
Antípatro

O Levante de Esparta
Felizmente para o regente, Mêmnon morreu durante o cerco de Mitilene, na ilha de Lesbos e a frota remanescente dispersou-se em 333 após a vitória de Alexandre na Batalha de Isso e na conquista de Tiro (332). Os mais perigosos inimigos de Antípatro estavam perto de casa: tribos se rebelaram na Trácia em 332, liderados por Mêmnon da Trácia, o governador macedônio da região, logo seguida da revolta de Agis III, rei de Esparta. Os espartanos, que não eram membros da Liga de Corinto (confederação dos Estados gregos sob a liderança da Macedônia) e não tinha participado na expedição de Alexandre, viam na campanha da Ásia a oportunidade tão esperada para retomar o controle sobre o Peloponeso após as desastrosas derrotas na Batalha de Leuctra (371) e na Batalha de Mantineia (362) que quebraram a hegemonia espartana no mundo grego.
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Moeda de Alexandre Magno cunhada sob a regência de Antípatro
 Os persas através de Farnabazo generosamente financiaram as ambições de Esparta tornando possível a formação de um exército de 20.000 guerreiros, muitos dos quais eram mercenários gregos a serviço dos persas que sobreviveram a vitória de Alexandre na Batalha de Isso e que agora eram empregados por Esparta.  Alexandre enviou navios comandados por Anfotero para reforçar a defesa de Antípatro no mar Egeu. Após assumir o controle da ilha de Creta, Agis tentou construir uma frente antimacedônica. Enquanto Atenas se manteve neutra, os aqueus, árcades e a cidade de Elis se aliaram à Esparta com a importante exceção das cidades de Pelene e Megalópolis, a capital firmemente antiespartana da Arcádia. Após derrotar o general macedônio Corrago, Agis começou em 331 a.C. sitiar Megalópolis com todo o seu exército, gerando grande alarme na Macedônia.
ruínas de um teatro do IV século a.C. em Megalópolis
Então, para não ter dois inimigos simultaneamente, Antípatro perdoou Mêmnon até mesmo deixou-o manter o seu cargo na Trácia, enquanto que grandes somas de dinheiro vindas da Ásia foram enviadas por Alexandre ao Regente. Isso ajudou a criar, com a ajuda da Tessália e muitos mercenários, uma força com o dobro do efetivo de Agis, a qual Antípatro pessoalmente levou para o sul em 330 para enfrentar os espartanos. Na primavera do mesmo ano, os dois exércitos chocaram-se perto de Megalópolis. Os melhores soldados dos espartanos tombaram, mas não sem infligir pesadas perdas aos macedônios. Agis foi gravemente ferido e  ao ser transportado para Esparta ainda teve condição de defender-se de seus atacantes, mas foi ferido por dardos e morreu.
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Moeda do reinado de Alexandre Magno cunhada sob a regência de Antípatro.
Segundo Plutarco, após a derrota de Agis III, Antípatro exigiu que Esparta enviasse cinquenta jovens como reféns, mas o éforo (magistrado) Etéocles respondeu que não poderia enviar os jovens, porque eles não seriam educados com disciplina, e não poderiam se tornar cidadãos, oferecendo, em vez disso, o dobro em homens idosos ou mulheres. Antípatro respondeu com ameaças se não recebesse os jovens, ao que os espartanos responderam: "Se as ordens que você impõe sobre nós são mais duras que a morte, nós achamos mais fácil morrer." Completamente derrotados, os espartanos pediram pela paz; e a resposta foi que teriam que negociar diretamente com a Liga de Corinto, mas os emissários espartanos preferiram tratar diretamente com Alexandre, que impôs sobre os aliados de Esparta uma pena de 120 talentos e a entrada de Esparta na Liga. Antípatro enviou os mercenários que recrutara para ajudar a campanha de Alexandre na Ásia. Eles chegaram na Sogdiana em 329 a.C. Antípatro gostava de apoiar os oligarcas e tiranos na Grécia, mas ele também trabalhou com a Liga de Corinto, construída por Filipe. A sua anteriormente estreita relação com a ambiciosa Olímpia deteriorou-se muito. Ela decidiu ir para o Épiro, o pequeno reino onde nasceu. Aí, ela brigou com sua filha e irmã de Alexandre, a rainha Cleópatra, que decidiu juntar-se a Antípatro com seus dois filhos e permaneceu em sua corte por cerca de sete anos, apesar de também ter atritos com o regente.
Olímpia.  Ouro medaillon encontrada em Abukir.  Museu Arqueológico de Thessaloniki (Grécia).  Foto Marco Prins.
Olímpia
Olímpia escrevia a Alexandre contra Antípatro. Receoso das más consequências das desavenças entre Olímpia e Antípatro, Alexandre ordenou em 324 que o regente deixasse o cargo e viesse liderar as tropas novatas na Ásia, enquanto o general Crátero, que levava os 11.500 veteranos de volta para casa, foi nomeado para assumir a regência da Macedônia e seu domínio na Europa. No verão de 323, Alexandre ordenou a todas as cidades gregas que aceutassem o retorno de seus exilados e lhes devolver os seus bens. Isso criou grandes tensões e Antípatro sabia que não poderia reduzir a força de seu efetivo. Ele enviou seu filho Cassandro para a Babilônia, mas sua missão diplomática foi um fracasso, porque Alexandre interpretou a recusa de Antípatro como uma confirmação dos relatórios de Olímpia. A família de Antípatro caiu em desgraça até que o rei morreu inesperadamente em 11 de junho de 323 a.C. 
Alexandre Magno em seu leito de morte
Conspiração?
Embora o debate em torno da causa da morte repentina de Alexandre nunca tenha sido claramente resolvido, todas as nossas fontes antigas, até mesmo aqueles que rejeitam a ideia de assassinato e atribuem a morte por causas naturais, mencionam que os rumores eram abundantes no final do século IV a.C. de que Antípatro fora responsável pelo envenenamento do grande rei. Pouco antes da morte de Alexandre, a posição Antípatro vinha sendo continuamente ameaçada por Olímpia que acusava por cartas a Antípatro de fomentar tumultos e deslealdade na Macedônia. Alexandre o tinha convocado para Babilônia para responder a estas acusações, mas alegando o seu receio de uma revolta na Grécia, ele mandou seu filho Cassandro em seu lugar, mas sem êxito. O irmão mais novo de Cassandro, Iollas, era mordomo de Alexandre e teria administrado o veneno. Plutarco, que não acredita que Alexandre foi assassinado, cita que a autoridade por trás desses rumores era um certo Hagnotêmis, que ouviu Antígono, general macedônio, discutir o assunto. Seja como for, os rumores não foram suficientes para demover Antípatro de sua posição de comandante das forças macedônicas na Europa. Alexandre Magno conquistara o Império Persa e morrera sem designar sucessor; quem herdaria seu vasto império?
O Império Macedônico quando da morte de Alexandre Magno em 323 a.C.

Novos Reis, Um Novo Regente
A infantaria macedônica liderada por Meleagro apoiava como sucessor a Arrideu, irmão bastardo de Alexandre, que embora fosse o parente vivo mais próximo do rei era deficiente mental. Pérdicas, líder da cavalaria, opinava que deveria se esperar nascer o filho de Alexandre com Roxane, que embora mestiço de grego com iraniano, se nascesse varão seria um sucessor legítimo do Conquistador. Por fim, com a morte de Meleagro, as duas facções entraram em acordo e elegeram a Arrideu como rei que deveria usar o nome dinástico de Filipe (III). Caso o filho de Roxane fosse um varão, chamar-se-ia Alexandre (IV) e compartilharia o reino com seu tio. Pérdicas, que já fora anteriormente designado por Alexandre como seu quiliarca (vizir, primeiro-ministro) foi constituído regente do império de Alexandre e Crátero, guardião dos reis (função mais honorífica do que política). Pérdicas, junto com o secretário de Alexandre, Eumenes de Cárdia, reelaboraram as disposições finais do Conquistador e distribuíram as satrápias do Império entre o oficialato macedônico e alguns príncipes persas e indianos. O novo regente deixou Antípatro no controle da Grécia.
O ator Neil Jackson interpretando Pérdicas no filme Alexandre (2004).
Antípatro enfrentou revoltas em Atenas, Etólia e Tessália que compunham a Guerra Lamiaca (323-322 a.C.), em que os gregos do sul aproveitaram a morte de Alexandre Magno e tentaram voltar a sua independência. Os atenienses tomaram as Termópilas e Antípatro teve que se refugiar na cidade de Lamia onde ficou sitiado. Leonato, governador da Frígia Helespontina, chegou com reforços e conseguiu liberar Antípatro, embora tenha morrido durante a ação. Pouco depôs chegou Crátero com o efetivo dos veteranos macedônios e uma frota e assegurou a vitória da Macedônia. Antípatro derrotou os aliados gregos na batalha de Crannon em 322 e findou-se momentaneamente a rebelião na Europa. Não obstante a última vontade de Alexandre em depor Antípatro e empossar Crátero como regente, os dois generais não entraram em conflito, antes se apoiaram. Vitorioso, Antípatro impôs a Atenas o regime oligárquico acabando com a democracia que gozara sob o regime de Alexandre. Antípatro ainda exigiu a rendição de Demóstenes, célebre orador e político antimacedônico, que cometeu suicídio para escapar da captura.
Demóstenes
Visando reforçar sua posição no Império, Antípatro ofereceu sua filha Niceia ao regente Pérdicas. Pouco depois, Cleópatra deixou Pela, a capital macedônica, e foi para Sardes, na Lídia, onde ofereceu sua mão para Pérdicas. A união entre a irmã de Alexandre, o Grande, e um general da envergadura de Pérdicas serviria à unidade e à estabilidade do Império, porque o mentalmente incapaz rei Felipe Arrideu seria substituído por um homem mais forte. Mesmo o filho de Alexandre Magno com Roxane, Alexandre IV, seria preterido, pois não era um macedônio pleno já que sua mãe era da Báctria. Então, seguindo os conselhos de Eumenes de Cárdia, Pérdicas divorcia-se de Niceia e casa-se com Cleópatra. Agora Pérdicas era membro da dinastia Argéada e tinha condições de reivindicar o trono. Antípatro e Crátero estavam engajados em uma guerra contra o etólios quando foram informados por Antígono do novo casamento de Pérdicas na Ásia. Antípatro sentiu-se muito insultado e concluiu a paz com os etólios para encabeçar uma aliança entre os demais diádocos (nome que designa os generais sucessores de Alexandre Magno) contra Pérdicas. Segundo o historiador alemão Jona Lendering, o que realmente fez a guerra inevitável foi o crescimento do poder de Pérdicas e o receio que isso causou entre os outros líderes do Império. A morte de Alexandre sem um sucessor à altura, deixou seu vasto domínio a mercê da ambição de seus generais que por acordos muito tênues se mantinham unidos, mas sempre vigilantes e receosos uns dos outros.
Representação de Pérdicas em combate no chamado sarcófago de Alexandre
Embora o império tivesse dois reis, esses não passavam de mera formalidade, de mera aparência de legitimidade para a regência de Pérdicas que casando-se com Cleópatra, que era da família real, tinha agora a possibilidade de impor-se como rei sobre seus antigos companheiros de armas. A guerra civil eclodiu, a Primeira Guerra dos Diádocos nas últimas semanas 322 a.C. Durante a primavera seguinte, os aliados reforçaram sua coalizão por meio de casamentos. Antípatro deu sua filha Fila a Crátero, guardião do reino, e sua filha Eurídice a Ptolomeu, governador do Egito. Niceia, que fora casada com Pérdicas, casou-se com Lisímaco, o governador da Trácia. Pérdicas decidiu invadir o Egito, satrápia de amplos recursos, e cujo governador, Ptolomeu, afrontara o Regente sequestrando o corpo de Alexandre Magno quando esse ia para a Macedônia para ser sepultado no túmulo real em Egas. A campanha de Pérdicas no Egito foi um desastre e teve que enfrentar uma rebelião de seus próprios soldados. Por fim, foi assassinado por seus próprios oficiais Peiton, Antígenes e Seleuco no verão de 320 a.C. Ptolomeu e os oficiais de Pérdicas começaram as negociações e a Ptolomeu foi oferecida a regência, mas ele recusou e designou Peiton e um oficial chamado Arrideu como os novos regentes de Filipe III Arrideu e Alexandre IV.



O Novo Regente
Deixando o general Poliperconte no comando da Macedônia, Antípatro atravessara a Ásia em 321 a.C. e ainda na Síria recebeu a notícia que Pérdicas fora assassinado por seus próprios soldados e que Peiton e Arrideu eram os novos regentes. O valente Crátero tombara em batalha contra Eumenes de Cárdia, aliado de Pérdicas. Antípatro era o único homem forte do Império capaz de ainda mantê-lo unido, pelo menos em aparência. Os regentes se dirigiram para a Síria com os reis sob sua proteção, embora constantemente contestados por Eurídice, esposa do rei Filipe III. Na cidade de Triparadiso, no vale do rio Orontes na Síria, o Império Alexandrino foi novamente repartido. Embora fosse agressivamente contestado por Eurídice e alguns homens do exército de Pérdicas que se voltaram para Ptolomeu, Antípatro foi nomeado o novo regente e era o comandante supremo das forças macedônicas na Europa. Os reis Filipe III e Alexandre IV ficaram  sob sua custódia. Antígono foi confirmado como comandante supremo das forças macedônicas na Ásia e Ptolomeu manteve seu governo semi-independente no Egito. Os assassinos de Pérdicas foram recompensados: Seleuco foi nomeado sátrapa da Babilônia, Antígenes  foi nomeado coletor de impostos da província de Susa tendo o reforço dos antigos homens de Pérdicas e Peiton continuou com a Média tendo o território ampliado até os Portões do Mar Cáspio. Arrideu que fora antes nomeado regente foi nomeado sátrapa da Frígia Helespontina. Por fim Antípatro nomeou uma guarda real composta por filhos de homens importantes do Império, nomeou seu filho Cassandro chefe da cavalaria e incumbiu Antígono de continuar a guerra contra Eumenes e outros aliados remanescentes de Pérdicas na Ásia. Ao fim da partição de Triparadiso, Antípatro foi louvado por seus pares por sua sabedoria.  O Império de um modo geral foi preservado inteiro e as ambições pessoais dos diádocos foram amansadas com as concessões feitas pelo novo regente. Isso posto, Antípatro partiu para a Macedônia com os reis.
Antípatro e Cassandro no flme Alexandre

Morre o Regente e Nasce Uma Nova Guerra
A regência de Antípatro foi breve. Pouco depois o velho general caiu doente. Antes de morrer Antípatro designou Poliperconte como guardião dos reis e general com plenos poderes. Poliperconte era um dos membros mais antigos da expedição de Alexandre e era muito respeitado pelos macedônios. A seu filho Cassandro, Antípatro nomeou quliarca (vizir, primeiro ministro) sendo o segundo em autoridade. Tal cargo foi adaptado da corte persa por Alexandre Magno. Tendo em vista a juventude de Cassandro, era um cargo de grande prestígio, mas o jovem macedônio ficou insatisfeito achando um absurdo a regência passar a alguém de fora de sua família. Após a morte de Antípatro (verão de 319 a.C.), Cassandro contestou a regência de Poliperconte e iniciou a Segunda Guerra dos Diádocos (318-315 a.C.).

REFERÊNCIAS

http://www.livius.org/ag-ai/agis/agis_iii.html
http://www.livius.org/am-ao/antipater/antipater.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Antipater
http://www.livius.org/di-dn/diadochi/diadochi_t01.html
http://www.livius.org/di-dn/diadochi/chrono.html
http://www.satrapa1.com/articulos/antiguedad/diacodos1/lamiaca/Guerra_lamiaca.htm
http://www.macedonia.se/images/macedonia/history/antipater-ivory-head.jpg
http://www.livius.org/a/greece/chaeronea/chaeronea_lion3.JPG
http://www.whitman.edu/theatre/theatretour/megalopolis/megalopolis.htm
http://www.livius.org/oa-om/olympias/olympias.htm

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